A.P.Lisboa - 1 A.P.Porto – 4
Meia-Final
Eis-nos chegados ao dia do tão apetecido clássico entre Lisboa e Porto, jogo das meias-finais da prova, do qual iria sair por certo um forte candidato á vitória final desta 34ª edição do Inter-regiões.
Mas vamos então ao relato das incidências deste jogo:
1ª Parte
O técnico Luís Moreira, voltou a apostar no 5 inicial que tão boa conta havia dado no jogo anterior, alinhando com:
• Nº10 - Diogo Fernandes
• Nº2 – André Lopes
• Nº6 – Diogo Pereira
• Nº7 – Bernardo Maria
• Nº5 – André Gaspar (Cap.)
E tal como era esperado, os primeiros instantes da partida foram de estudo, com ambas as equipas a mostrarem um enorme respeito mútuo.
Apesar disso notava-se que os jovens Lisboetas mostravam uma propensão mais ofensiva e fruto disso acabaram por conseguir um maior domínio do jogo, através de um maior controle da posse de bola, ao contrário os jovens comandados por João Lapo, jogavam mais na expectativa e tentavam aproveitar-se de algum eventual erro adversário para tentarem jogar em contra-ataque (o que raramente aconteceu neste 1º período, dada a consistência que Lisboa apresentava no seu ataque).
Foi então nesta toada, que surgiu o 1º grande momento de frisson da partida, com Bernardo Maria a atirar uma autentica pedrada ao poste da baliza do Porto na 1ª grande oportunidade de golo da partida, passados que estavam 5 minutos de jogo.
Este lance, anima ainda mais o cinco Lisboeta que “cresce” conseguindo nesta fase o seu melhor período de jogo e acreditando poder chegar á vantagem, intensificando dessa forma a sua pressão ofensiva, mas esbarrando sempre numa excelente organização defensiva adversária, que raramente permitia grandes aflições junto da sua baliza.
A cerca de 3 minutos do final deste 1º tempo surge o primeiro desconto de tempo, com Tikinho a proceder á primeira alteração na partida, colocando Miguel Correia no lugar de André Gaspar.
Passados cerca de 1 minuto, surge um lance que acabaria por ser determinante no jogo, com o árbitro da partida a apontar para a marca de grande penalidade, considerando que Bernardo Maria derrubou um adversário dentro da área, num lance que nos pareceu acidental e não merecedor de tal punição.
Na conversão desta penalidade, o excelente Xavi capitão do Porto, não perdoou fazendo o 1-0, resultado com que se atingiria o intervalo.
2ª Parte
Para o início deste 2º tempo Lisboa reentra com os mesmos 5 que haviam terminado a 1ª parte e demonstra vir imbuída de uma forte vontade de inverter o rumo dos acontecimentos no entanto com cerca de 2m:40s de jogo é de novo a selecção do Porto a marcar, desta feita em contra ataque depois de uma perca de bola Lisboeta em zona proibida.
Luís Moreira mexe de imediato na sua equipa, reentrando André Gaspar para o lugar de Miguel Correia, com Lisboa a intensificar a sua pressão defensiva numa clara tentativa de recuperar rapidamente a bola, correndo assim atrás do prejuízo.
Esta postura acabaria por dar os seus frutos, pois André Lopes numa excelente iniciativa individual, passa por 2 adversários e na cara do guarda-redes não perdoa reduzindo para 2-1 e fazendo renascer as esperanças “alfacinhas”.
Entretanto Rodrigo Campelo entra para o lugar de Bernardo e poucos instantes depois, numa jogada de contra-ataque com Gaspar, está muito próximo de empatar a partida, com a bola a passar rente ao poste portista.
Mas como diz o ditado “…..quem não mata, acaba por morrer” e infelizmente seria isso que viria a acontecer com Lisboa, pois no contra golpe a essa ocasião do Rodrigo, seriam os jovens do Porto a marcar e a restabelecer a vantagem de 2 golos para a sua equipa.
Novo time-out é solicitado, agora que faltavam cerca de 7 minutos para jogar, com o técnico lisboeta a pedir aos seus jovens para aumentarem ainda mais a sua pressão defensiva (marcando praticamente hxh em toda a pista), táctica essa que se viria a revelar infrutífera, pois para além da excelente técnica individual dos jogadores nortenhos os nossos rapazes já não demonstravam frescura (física e anímica) para conseguirem ser efectivos nessa pressão, permitindo dessa forma que o seu adversário, nesta recta final da partida, passasse a gerir o jogo a seu belo prazer, criando algumas oportunidades de golo, sendo uma delas convertidas pelo nº6 João Almeida, que fecharia o marcador cifrando-o num pesado 4-1 final.
Lisboa ainda teve a oportunidade de reduzir esta desvantagem, ao ver ser assinalada a 10ª falta ao conjunto portista e marcada a respectiva falta (livre-directo), mas Nani saído directamente do banco de suplentes, não conseguio desfeitear o guarda-redes contrário.
Em jeito de resumo, nada a dizer da vitória da AP Porto (beneficiando de alguma felicidade em momentos chave da partida, mas sendo francamente superior no 2ºtempo) embora por números exagerados que em nosso entender não reflectem a diferença existente entre estas duas equipas.
Aos nossos jovens, apenas temos que dar os parabéns pela forma digna e empenhada com que se bateram pela defesa da camisola Lisboeta, nunca virando a cara á luta, mesmo quando o resultado já era quase impossível de inverter.
Para o último dia Lisboa irá jogar a partida que determinará os 3º e 4º classificados, defrontando a surpreendente selecção da AP Leiria, que foi também hoje derrotada tangencialmente (1-0) pela AP Minho.
FORÇA LISBOA.
Meia-Final
Eis-nos chegados ao dia do tão apetecido clássico entre Lisboa e Porto, jogo das meias-finais da prova, do qual iria sair por certo um forte candidato á vitória final desta 34ª edição do Inter-regiões.
Mas vamos então ao relato das incidências deste jogo:
1ª Parte
O técnico Luís Moreira, voltou a apostar no 5 inicial que tão boa conta havia dado no jogo anterior, alinhando com:
• Nº10 - Diogo Fernandes
• Nº2 – André Lopes
• Nº6 – Diogo Pereira
• Nº7 – Bernardo Maria
• Nº5 – André Gaspar (Cap.)
E tal como era esperado, os primeiros instantes da partida foram de estudo, com ambas as equipas a mostrarem um enorme respeito mútuo.
Apesar disso notava-se que os jovens Lisboetas mostravam uma propensão mais ofensiva e fruto disso acabaram por conseguir um maior domínio do jogo, através de um maior controle da posse de bola, ao contrário os jovens comandados por João Lapo, jogavam mais na expectativa e tentavam aproveitar-se de algum eventual erro adversário para tentarem jogar em contra-ataque (o que raramente aconteceu neste 1º período, dada a consistência que Lisboa apresentava no seu ataque).
Foi então nesta toada, que surgiu o 1º grande momento de frisson da partida, com Bernardo Maria a atirar uma autentica pedrada ao poste da baliza do Porto na 1ª grande oportunidade de golo da partida, passados que estavam 5 minutos de jogo.
Este lance, anima ainda mais o cinco Lisboeta que “cresce” conseguindo nesta fase o seu melhor período de jogo e acreditando poder chegar á vantagem, intensificando dessa forma a sua pressão ofensiva, mas esbarrando sempre numa excelente organização defensiva adversária, que raramente permitia grandes aflições junto da sua baliza.
A cerca de 3 minutos do final deste 1º tempo surge o primeiro desconto de tempo, com Tikinho a proceder á primeira alteração na partida, colocando Miguel Correia no lugar de André Gaspar.
Passados cerca de 1 minuto, surge um lance que acabaria por ser determinante no jogo, com o árbitro da partida a apontar para a marca de grande penalidade, considerando que Bernardo Maria derrubou um adversário dentro da área, num lance que nos pareceu acidental e não merecedor de tal punição.
Na conversão desta penalidade, o excelente Xavi capitão do Porto, não perdoou fazendo o 1-0, resultado com que se atingiria o intervalo.
2ª Parte
Para o início deste 2º tempo Lisboa reentra com os mesmos 5 que haviam terminado a 1ª parte e demonstra vir imbuída de uma forte vontade de inverter o rumo dos acontecimentos no entanto com cerca de 2m:40s de jogo é de novo a selecção do Porto a marcar, desta feita em contra ataque depois de uma perca de bola Lisboeta em zona proibida.
Luís Moreira mexe de imediato na sua equipa, reentrando André Gaspar para o lugar de Miguel Correia, com Lisboa a intensificar a sua pressão defensiva numa clara tentativa de recuperar rapidamente a bola, correndo assim atrás do prejuízo.
Esta postura acabaria por dar os seus frutos, pois André Lopes numa excelente iniciativa individual, passa por 2 adversários e na cara do guarda-redes não perdoa reduzindo para 2-1 e fazendo renascer as esperanças “alfacinhas”.
Entretanto Rodrigo Campelo entra para o lugar de Bernardo e poucos instantes depois, numa jogada de contra-ataque com Gaspar, está muito próximo de empatar a partida, com a bola a passar rente ao poste portista.
Mas como diz o ditado “…..quem não mata, acaba por morrer” e infelizmente seria isso que viria a acontecer com Lisboa, pois no contra golpe a essa ocasião do Rodrigo, seriam os jovens do Porto a marcar e a restabelecer a vantagem de 2 golos para a sua equipa.
Novo time-out é solicitado, agora que faltavam cerca de 7 minutos para jogar, com o técnico lisboeta a pedir aos seus jovens para aumentarem ainda mais a sua pressão defensiva (marcando praticamente hxh em toda a pista), táctica essa que se viria a revelar infrutífera, pois para além da excelente técnica individual dos jogadores nortenhos os nossos rapazes já não demonstravam frescura (física e anímica) para conseguirem ser efectivos nessa pressão, permitindo dessa forma que o seu adversário, nesta recta final da partida, passasse a gerir o jogo a seu belo prazer, criando algumas oportunidades de golo, sendo uma delas convertidas pelo nº6 João Almeida, que fecharia o marcador cifrando-o num pesado 4-1 final.
Lisboa ainda teve a oportunidade de reduzir esta desvantagem, ao ver ser assinalada a 10ª falta ao conjunto portista e marcada a respectiva falta (livre-directo), mas Nani saído directamente do banco de suplentes, não conseguio desfeitear o guarda-redes contrário.
Em jeito de resumo, nada a dizer da vitória da AP Porto (beneficiando de alguma felicidade em momentos chave da partida, mas sendo francamente superior no 2ºtempo) embora por números exagerados que em nosso entender não reflectem a diferença existente entre estas duas equipas.
Aos nossos jovens, apenas temos que dar os parabéns pela forma digna e empenhada com que se bateram pela defesa da camisola Lisboeta, nunca virando a cara á luta, mesmo quando o resultado já era quase impossível de inverter.
Para o último dia Lisboa irá jogar a partida que determinará os 3º e 4º classificados, defrontando a surpreendente selecção da AP Leiria, que foi também hoje derrotada tangencialmente (1-0) pela AP Minho.
FORÇA LISBOA.
1 comentário:
Informo que nao será publicado nenhum comentário relativo ao Inter Regiões.
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