Começou na UDV, passou pelo Alverca e chegou ao Benfica, sendo campeão em infantis. Rumou depois ao Sporting onde conquistou mais dois títulos de iniciado e um de juvenil. Com 14 anos, Diogo Tocha, espera honrar a tradição de bons hoquistas que sempre existiu em Vila Franca de Xira.
Diogo Tocha nasceu a 28 de Julho de 1995 em Vila Franca de Xira e é hoje, com apenas 14 anos, uma das grandes esperanças do hóquei em patins nacional, tendo já um currículo considerável. Foi campeão em infantil B pelo Benfica e conquistou mais três títulos ao serviço do Sporting. Dois no escalão de iniciado e um em juvenil.
Foi recentemente convocado para fazer parte dos dez jovens hoquistas que irão representar a selecção distrital de Lisboa no campeonato inter-regiões. O próximo objectivo é chegar à selecção nacional de sub-17 e o seu maior sonho é um dia vestir a camisola das quinas da selecção sénior de Portugal.
Diogo Tocha espera honrar a tradição de bons hoquistas que sempre houve em Vila Franca de Xira. E dá como exemplo os conterrâneos Pedro Alves e Valter Neves que lograram representar a selecção nacional com excelentes resultados.
Levado por um vizinho, o jovem aprendeu a patinar na União Desportiva Vilafranquense (UDV) quando tinha apenas oito anos. Passados alguns meses ingressou no Futebol Clube de Alverca, onde competiu durante um ano.
As boas exibições não passaram despercebidas aos grandes clubes da capital e com dez anos rumou ao Benfica, tendo sido campeão distrital no escalão de infantil B durante os dois anos e meio que vestiu de águia ao peito.
A meio da época transferiu-se para o rival da segunda circular tendo arrecadado mais três títulos. Dois de iniciado e um de juvenil. O seu clube de coração é o Benfica mas está "feliz" e "dá tudo pelo Sporting" quando veste a camisola verde e branca. Mas curiosamente deseja um dia jogar no Futebol Clube do Porto, "a melhor equipa nacional".
O jovem Vilafranquense, morador na Urbanização Torres de Cima e Capela, na zona do Bom Retiro, tem tido uma ascensão meteórica. Há poucas semanas deu mais um passo importante na sua curta carreira desportiva. Foi chamado à selecção distrital de Lisboa para disputar o campeonato inter-regiões. Fará 15 anos daqui a cinco meses e tem a esperança de ser convocado para a selecção nacional de sub-17, que irá disputar o campeonato da Europa. Caso não seja este ano, o jovem hoquista acredita que, no próximo ano, vestirá de quinas ao peito. "Se trabalhar e tiver atitude posso chegar longe. Já não dá muito dinheiro mas gostava de ser hoquista profissional", revela Diogo Tocha em tom tímido.
Apesar da idade, o jovem tem uma opinião concreta sobre a realidade da modalidade no nosso país. "Dão poucos jogos na televisão. Há uns anos era das modalidades mais praticadas em Portugal. Havia até relatos na rádio. Agora há outros desportos com mais destaque. Casos do Basquetebol ou futsal", lamenta o hoquista.
Diogo Tocha frequenta o 9º ano na escola Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira. Tem tido boas notas e conciliar estudos com treinos e jogos até não tem sido difícil. "Os estudos e a escola são o mais importante. Gostava de seguir economia. Mas o hóquei também é importante", revela dividido com um sorriso.
Diogo Tocha não tem dúvidas em afirmar que o desporto é fundamental para que os jovens se mantenham em boa forma física e se afastem de problemas como a droga ou o álcool.
Estar com os amigos, sair, jogar computador e ver televisão são as coisas que mais gosta de fazer. Diz que há tempo para tudo, inclusive para namorar. Diogo Tocha foi o primeiro da família a jogar hóquei a este nível. Mas parece que já tem sucessor, uma vez que o seu irmão de apenas seis anos, está a seguir-lhe as pisadas e já joga na UDV no escalão de bambis.
"Diogo ainda não está a explorar todas as suas capacidades"
Miguel Tocha, 39 anos, é um pai orgulhoso pelo percurso que o seu filho fez até aqui. Mas deixa uma mensagem bem clara. "O principal objectivo é que ele faça algo que realmente goste e que o faça feliz. Que cresça como homem e pessoa. Depois, o que conseguir em termos desportivos vem por acréscimo", garante.
O pai tem os pés bem assentes na terra e faz questão que Diogo também os tenha. Por isso adverte e desafia. "Ele não está a explorar todas as suas capacidades. Tem muito mais para dar. Falta-lhe um pouco mais de atitude. Aquele clique que é fundamental na idade dele, que é o que faz a diferença. Mas obtém resultados que eu não sei bem como", revela admirado.
Exigente e crítico, o pai, desde o início que apoiou o filho na ideia de jogar hóquei em patins. Acredita plenamente nas suas capacidades e garante que, até agora, não o tem desiludido.
"O hóquei é um investimento da mesma forma que é a escola. Fazemo-lo com grande sacrifício mas é também com um grande orgulho que o vemos evoluir. Dentro das nossas possibilidades, vamos tentando sempre proporcionar-lhe todas as condições", afirma o pai.
Miguel Tocha leva o filhos três vezes por semana para Lisboa para treinar e acompanha todos os fins-de-semana os seus jogos. "É uma correria de um lado para o outro. A temporada é desgastante e os custos são elevados. Um par de patins, se for completo, pode chegar aos 500 euros. Um stick aos 60. Mais viagens e deslocações. É uma modalidade cara", revela Miguel Tocha, que apesar de todas as dificuldades, acredita que o seu filho irá longe na modalidade.
In Jornal "O Mirante"
Foto: Blog "Juve Hóquei"
Diogo Tocha nasceu a 28 de Julho de 1995 em Vila Franca de Xira e é hoje, com apenas 14 anos, uma das grandes esperanças do hóquei em patins nacional, tendo já um currículo considerável. Foi campeão em infantil B pelo Benfica e conquistou mais três títulos ao serviço do Sporting. Dois no escalão de iniciado e um em juvenil.
Foi recentemente convocado para fazer parte dos dez jovens hoquistas que irão representar a selecção distrital de Lisboa no campeonato inter-regiões. O próximo objectivo é chegar à selecção nacional de sub-17 e o seu maior sonho é um dia vestir a camisola das quinas da selecção sénior de Portugal.
Diogo Tocha espera honrar a tradição de bons hoquistas que sempre houve em Vila Franca de Xira. E dá como exemplo os conterrâneos Pedro Alves e Valter Neves que lograram representar a selecção nacional com excelentes resultados.
Levado por um vizinho, o jovem aprendeu a patinar na União Desportiva Vilafranquense (UDV) quando tinha apenas oito anos. Passados alguns meses ingressou no Futebol Clube de Alverca, onde competiu durante um ano.
As boas exibições não passaram despercebidas aos grandes clubes da capital e com dez anos rumou ao Benfica, tendo sido campeão distrital no escalão de infantil B durante os dois anos e meio que vestiu de águia ao peito.
A meio da época transferiu-se para o rival da segunda circular tendo arrecadado mais três títulos. Dois de iniciado e um de juvenil. O seu clube de coração é o Benfica mas está "feliz" e "dá tudo pelo Sporting" quando veste a camisola verde e branca. Mas curiosamente deseja um dia jogar no Futebol Clube do Porto, "a melhor equipa nacional".
O jovem Vilafranquense, morador na Urbanização Torres de Cima e Capela, na zona do Bom Retiro, tem tido uma ascensão meteórica. Há poucas semanas deu mais um passo importante na sua curta carreira desportiva. Foi chamado à selecção distrital de Lisboa para disputar o campeonato inter-regiões. Fará 15 anos daqui a cinco meses e tem a esperança de ser convocado para a selecção nacional de sub-17, que irá disputar o campeonato da Europa. Caso não seja este ano, o jovem hoquista acredita que, no próximo ano, vestirá de quinas ao peito. "Se trabalhar e tiver atitude posso chegar longe. Já não dá muito dinheiro mas gostava de ser hoquista profissional", revela Diogo Tocha em tom tímido.
Apesar da idade, o jovem tem uma opinião concreta sobre a realidade da modalidade no nosso país. "Dão poucos jogos na televisão. Há uns anos era das modalidades mais praticadas em Portugal. Havia até relatos na rádio. Agora há outros desportos com mais destaque. Casos do Basquetebol ou futsal", lamenta o hoquista.
Diogo Tocha frequenta o 9º ano na escola Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira. Tem tido boas notas e conciliar estudos com treinos e jogos até não tem sido difícil. "Os estudos e a escola são o mais importante. Gostava de seguir economia. Mas o hóquei também é importante", revela dividido com um sorriso.
Diogo Tocha não tem dúvidas em afirmar que o desporto é fundamental para que os jovens se mantenham em boa forma física e se afastem de problemas como a droga ou o álcool.
Estar com os amigos, sair, jogar computador e ver televisão são as coisas que mais gosta de fazer. Diz que há tempo para tudo, inclusive para namorar. Diogo Tocha foi o primeiro da família a jogar hóquei a este nível. Mas parece que já tem sucessor, uma vez que o seu irmão de apenas seis anos, está a seguir-lhe as pisadas e já joga na UDV no escalão de bambis.
"Diogo ainda não está a explorar todas as suas capacidades"
Miguel Tocha, 39 anos, é um pai orgulhoso pelo percurso que o seu filho fez até aqui. Mas deixa uma mensagem bem clara. "O principal objectivo é que ele faça algo que realmente goste e que o faça feliz. Que cresça como homem e pessoa. Depois, o que conseguir em termos desportivos vem por acréscimo", garante.
O pai tem os pés bem assentes na terra e faz questão que Diogo também os tenha. Por isso adverte e desafia. "Ele não está a explorar todas as suas capacidades. Tem muito mais para dar. Falta-lhe um pouco mais de atitude. Aquele clique que é fundamental na idade dele, que é o que faz a diferença. Mas obtém resultados que eu não sei bem como", revela admirado.
Exigente e crítico, o pai, desde o início que apoiou o filho na ideia de jogar hóquei em patins. Acredita plenamente nas suas capacidades e garante que, até agora, não o tem desiludido.
"O hóquei é um investimento da mesma forma que é a escola. Fazemo-lo com grande sacrifício mas é também com um grande orgulho que o vemos evoluir. Dentro das nossas possibilidades, vamos tentando sempre proporcionar-lhe todas as condições", afirma o pai.
Miguel Tocha leva o filhos três vezes por semana para Lisboa para treinar e acompanha todos os fins-de-semana os seus jogos. "É uma correria de um lado para o outro. A temporada é desgastante e os custos são elevados. Um par de patins, se for completo, pode chegar aos 500 euros. Um stick aos 60. Mais viagens e deslocações. É uma modalidade cara", revela Miguel Tocha, que apesar de todas as dificuldades, acredita que o seu filho irá longe na modalidade.
In Jornal "O Mirante"
Foto: Blog "Juve Hóquei"
1 comentário:
Pois, mas atenção que os sacrifícios teem que ser para todos e não é só alguns. Parabéns e que sigas muitos anos aqui com a rapaziada do Sporting. Aqui podes ganhar tudo, não esqueças puto.
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